Quase no final da 1ª etapa da Nova Proposta Curricular para o Estado de São Paulo pode-se observar algumas conclusões. É importante observar como as características das políticas neoliberais são sempre as mesmas. As elites acham, que pelo próprio destino, ou decorrer da história têm a incumbência de corrigir distorções (que elas mesmas criaram). Isso é transparênte no discurso da secretária da Educação. Claro que tem muito de bom no planejamento, no entanto, o que se pergunta é: porque deixaram chegar a esse nível pra depois interferir com correções quase que impostas?
Os neoliberias da social-democracia podriam olhar pro passado e fazer "mea culpa". Assim poderia corrigir melhor os erros. O primeiro passo é saber que errou. Pra que existe a avaliação diagnóstica? Esse mesma que deveria ser feita no contexto geral da educação paulista! Bom, pelo menos nas escolas serão feitas, mas diagnosticarão problemas estruturais, talvés, mais que os individuais de cada unidade. Por exemplo: excesso de alunos em sala de aula, horário extenso dos professores, má formação decorrente dos cursos mal preparados pela secretaria, baixos salários, dois empregos, etc.
Quanto ao jornal, que deve ter sido planejado com serviço terceirizado (como é do feitio dos neoliberais), uma grande quantidade de erros graxos foram observados nas edições. O formato P & B, com falhas nos gráficos, mapas, equações, títulos das aulas, textos, etc, remete a uma única observação: planejamento não pode ser feito de um dia para o outro por quem não está a par do plano.
Seria bom se imprensa e sociedade acompanhassem as mudanças. A imprensa sem atacar os docentes, poderia observar o passado das políticas públicas em São Paulo. Talvés os erros seriam expostos, e conhecendo-os planejaríamos melhor.
Alguém sempre paga pela culpa. A elite se isenta e a corda sempre arrebenta do lado mais fraco!
Observem...
Prof. PC
quinta-feira, 20 de março de 2008
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