Segunda, 18 de fevereiro de 2008 retornam as aulas na rede pública do Estado de São Paulo. Novamente com grandes propostas de alterações no sitema de ensino. Uma delas é a recuperação de 42 dias. Para isso as escolas receberam (pelo menos quase todas) material proposto pelo projeto. Entretanto como não é de se estranhar as coisas acontecem a toque de caixa. Mesmo que o cronograma das mudanças tenha sido rigorosamente cumprido, o prazo para implementação das mesmas é inadequado. Outrossim, não é apenas como uma recuperação forçada e forçosamente empurrada de cima pra baixo na clientela escolar que vai definir a melhoria na qualidade. O material é atualíssimo e apresenta grande divversificação didático-metodológica, porém nota-se ausência de um eixo norteador que possibilitem a inter e a transdisciplinaridade. Além de algumas falhas, como por exemplo ausência de cor (mapas, fotos e gráficos), o que está presente são propostas textuais e análises númericas. A fragmentação no contéudo teórico é evidente, o que se estampa com clareza principalmente nos aspectos espaço temporias particionados. O que se questiona não é a tentativa, mas se a maneira como ela chega pode surtir resultados. È esperar pra ver. Se assim for, melhor pra sociedade paulista, e pros própositos do Estado. Se não, quem serão os culpados. Seria porventura os professores? A rapidez das mudanças pode ser benéfica? Ou os números responderão novamente num futuro próximo. O molelo do choque de gestão do governo paulista em 1994, ou "choque neoliberal" já trouxe resultados. As pesquisas recentem explicaram quais. Vale observar.
Prof. PC Geografia
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário