sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Retrono ás aulas

Segunda, 18 de fevereiro de 2008 retornam as aulas na rede pública do Estado de São Paulo. Novamente com grandes propostas de alterações no sitema de ensino. Uma delas é a recuperação de 42 dias. Para isso as escolas receberam (pelo menos quase todas) material proposto pelo projeto. Entretanto como não é de se estranhar as coisas acontecem a toque de caixa. Mesmo que o cronograma das mudanças tenha sido rigorosamente cumprido, o prazo para implementação das mesmas é inadequado. Outrossim, não é apenas como uma recuperação forçada e forçosamente empurrada de cima pra baixo na clientela escolar que vai definir a melhoria na qualidade. O material é atualíssimo e apresenta grande divversificação didático-metodológica, porém nota-se ausência de um eixo norteador que possibilitem a inter e a transdisciplinaridade. Além de algumas falhas, como por exemplo ausência de cor (mapas, fotos e gráficos), o que está presente são propostas textuais e análises númericas. A fragmentação no contéudo teórico é evidente, o que se estampa com clareza principalmente nos aspectos espaço temporias particionados. O que se questiona não é a tentativa, mas se a maneira como ela chega pode surtir resultados. È esperar pra ver. Se assim for, melhor pra sociedade paulista, e pros própositos do Estado. Se não, quem serão os culpados. Seria porventura os professores? A rapidez das mudanças pode ser benéfica? Ou os números responderão novamente num futuro próximo. O molelo do choque de gestão do governo paulista em 1994, ou "choque neoliberal" já trouxe resultados. As pesquisas recentem explicaram quais. Vale observar.
Prof. PC Geografia

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